O ensaio CPTu (Cone Penetration Test com poropressão) é uma das técnicas mais precisas de investigação geotécnica. Consiste na cravação contínua de um piezocone com medida de resistência de ponta (qc), atrito lateral (fs) e poropressão (u2), a cada 2 cm de profundidade. Executado com equipamento ancorado e velocidade constante, é essencial para a caracterização detalhada do solo em projetos de fundação, infraestrutura e monitoramento.

O ensaio DMT (Dilatômetro de Marchetti) permite a avaliação do solo por meio da cravação de uma lâmina com membrana expansível, que é inflada a cada 20 cm de profundidade. Com base na norma ASTM D6635, fornece parâmetros como tensão horizontal (KD), módulo dilatométrico (ED) e resistência não drenada (Su). É amplamente utilizado para estimar deformabilidade, empuxo e pré-adensamento do solo.

O ensaio de palheta (Vane Test) mede a resistência ao cisalhamento não drenado de solos moles e argilosos. É realizado no interior de furos com palheta tipo B conectada a torquímetro e hastes rígidas. Simples, econômico e eficaz, fornece dados confiáveis para projetos de aterros, contenções e fundações em solos moles, sendo amplamente usado na engenharia geotécnica.

O DPSH (Dynamic Probing Super Heavy) é um ensaio de penetração dinâmica que utiliza ponteira cônica e sistema automatizado de queda de peso. Permite avaliar a resistência dinâmica do solo em diferentes profundidades. O equipamento atende à norma EC7 e gera gráficos de penetração (qd), fundamentais para análises de capacidade de carga e variabilidade do subsolo.

Os ensaios sísmicos aplicados com CPTu ou DMT medem a velocidade da onda de cisalhamento (Vs) no solo, permitindo a determinação do módulo de cisalhamento (G0). A técnica consiste na geração e captação de ondas entre sensores geofônicos, conforme os princípios da elasticidade. É ideal para projetos que exigem análise dinâmica e resposta sísmica do terreno.